sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Intercessores são ministeriados


A intercessão não é um serviço a ser exercido por qualquer tipo de pessoa escalada, colocada para ficar em oração.

Quase sempre, nas divisões de tarefas de um encontro, aquelas pessoas que não têm nada que fazer ou aqueles que sobram são colocadas para o grupo dos intercessores. Mas não é isso! Os intercessores são ministeriados em intercessão, são aqueles que dão suporte espiritual àqueles que estão à frente da missão, aos pregadores.

Nossas orações mudam o destino do mundo e da Igreja! Esta, mais do que nunca, está precisando de cristãos orantes. Se ela ainda vai tão mal, é porque temos muitos poucos cristãos que oram.

Alguns acham que rezamos demais. Não! Rezamos pouco ainda. Infelizmente, rezamos muito pouco.


Seu irmão,

Padre Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Nossa Casa, Nossa Bênção: um sinal de Unidade

Tempos de abundância, de revogação de sentenças negativas e de portas abertas são as promessas do Senhor para nós neste tempo em que vivenciamos na RCC a moção da Reconstrução. O centro desta moção é o chamado do Senhor a olharmos para nós mesmos a fim de identificarmos em nossa vida as “brechas” que têm nos impedido de levar a bom termo as Suas ordens e, a partir daí, nos deixar reconstruir. Desta maneira, todos nós que participamos da Renovação Carismática Católica do Brasil precisamos nos unir em torno deste chamado que o Senhor está nos fazendo neste período histórico do nosso Movimento.  
Quando estamos unidos, nos fortalecemos na luta contra o pecado e passamos a obter vitórias nas batalhas que são travadas contra nós. A unidade é uma virtude que vem de Deus, no entanto a iniciativa em buscá-la deve ser nossa.  Viver em unidade compõe uma das mais importantes recomendações da Palavra de Deus. São Paulo, por exemplo, escreve aos Coríntios e solicita desses irmãos, em nome Jesus, que sejam unidos entre si. Ele diz: “Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos estejais em pleno acordo e que não haja entre vós divisões. Vivei em boa harmonia, no mesmo espírito e no mesmo sentimento” (I Cor 1,10). Da mesma forma, também nós nos dias de hoje devemos procurar viver em unidade para o bem dos irmãos e da Igreja.  
Em uma de suas catequeses, o para Francisco recordou que a busca da unidade entre os cristãos é uma urgência à qual, hoje mais do que nunca, não podemos nos subtrair. “No nosso mundo sedento de verdade, amor, esperança, paz e unidade, é importante para o nosso próprio testemunho poder finalmente anunciar a uma só voz a boa nova do Evangelho e celebrar juntos os Mistérios Divinos da vida nova em Cristo! Nós sabemos bem que a unidade é primariamente um dom de Deus para o qual devemos rezar incessantemente, mas a todos nós cabe a tarefa de preparar as condições, de cultivar o terreno do coração, para que esta graça extraordinária seja acolhida.” 
A unidade entre os cristãos é vital para que o Reino de Deus seja implantado no mundo, por isso o Senhor sempre nos ajudará nesta tarefa enviando-nos o seu Espírito e suscitando situações concretas para nos ensinar a vivermos sempre unidos. Às vezes temos certa dificuldade de nos unir em torno de algo que não vemos, por exemplo, diante de um direcionamento, de uma ideia ou algo semelhante. No entanto, quando nos deparamos com algo que podemos ver e que requer a nossa participação efetiva, demonstramos mais facilidade em aderir. 
Neste sentido, é lícito afirmar que a nossa Sede Nacional, tão desejada e tão sonhada pelos que nos antecederam na RCC é para nós hoje uma forma que o Senhor encontrou para fortalecer a nossa unidade. Ela pode ser vista como um sinal visível e concreto do Senhor que deseja nos ensinar a formar unidade em torno da nossa missão de evangelizar, pois esta é uma obra que só será construída se o dom da unidade estiver presente como linguagem de amor entre todos os carismáticos do nosso país. Sendo a nossa participação ativa na construção da nossa Sede Nacional uma forma bem concreta de praticarmos hoje a unidade na RCC.
A Sede Nacional é uma promessa do Senhor que se cumpre nos nossos dias e a sua construção é muito mais do que a construção de um simples prédio, pois na verdade, ela representa um projeto de Deus para nós, que vem revestido do dom da unidade. Um projeto que, posto em prática, abrirá caminhos para uma evangelização cheia de êxito, ampliando o alcance da ação evangelizadora da Igreja. Será um local de formação, espiritualidade, vivência fraterna, festividades, oração, um espaço de fortalecimento da nossa identidade e unidade. Um centro de irradiação do Batismo no Espírito Santo para o Brasil, onde veremos muitos frutos de conversão, pois a partir deste local muitos serão batizados no Espírito Santo.
“Temos o direito de ser ousados, temos o direito de desejar que essa Sede da Renovação Carismática Católica, tão sonhada, tão desejada, tão procurada, possa ser esse grande sinal. Um dia, aqui, haverá uma lâmpada do Santíssimo acesa que nunca se apagará. Eu desejo que aqui, o cenáculo não se feche. Que todas as pessoas, que daqui se aproximarem, entrem no cenáculo. Esse é o desafio! Daqui brote toda vida que nosso Senhor quis, quando enviou todo o seu Espírito. Nós somos chamados a isso. Que Deus nos dê essa graça.” (Homilia de Dom Alberto Taveira na Santa Missa da pedra fundamental em janeiro de 2010). 
Irmãos, vamos nos unir em oração por esta causa. Vamos nos comprometer em colaborar financeiramente, vamos divulgar em nossos Grupos de Oração. Se agirmos assim rapidamente conseguiremos edificar este local que será uma fonte de muitas bênçãos para todos nós.
Deus nos abençoe!

Luís César Martins
Construtor Nacional
Coordenador Nacional do Ministério de Intercessão

E Agora, José?

A expressão é de um conhecido poema de Carlos Drummond de Andrade, mas a mesma pergunta pode ser feita ao José de Nazaré ou a tantos "Josés", presentes dentro de nós e em torno a nós. Depois do Natal e das festas que correm, o que fazer da vida e como aproveitar as muitas lições do ano que termina? Se o cenário do Natal é carregado de ensinamentos, pedimos hoje licença às outras figuras nele presentes, para contemplar, de modo especial, o homem a quem foi confiada a guarda da Sagrada Família, inspirados por palavras de fogo e simplicidade pronunciadas pelo Papa Francisco, quando começou seu ministério de Sucessor de Pedro:
"Como vive São José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao projeto dele que ao seu. Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio; e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu Espírito. E José é "guardião", porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação! Entretanto a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Gênesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus" (Homilia do Papa Francisco - Praça de São Pedro - Terça-feira, 19 de março de 2013, Solenidade de São José).
E agora? O que fazer do ano que está para começar? O primeiro passo é reconhecer que o tempo e as capacidades foram dadas de presente. Deus não precisa fazer previsões, mas oferece um momento depois do outro, com calma, até para permitir-nos curtir cada dia sua riqueza e possibilidades para a nossa felicidade. E sabemos que se o Senhor não construir a casa, em vão trabalham os que a edificam (Cf. Sl 126, 1). Para isso, o ano há de ser preenchido com escuta e fidelidade à Palavra de Deus e discernimento dos sinais que ele envia, sabedoria para colher as lições de cada acontecimento. Cada fato alegre ou triste é carregado de sentido e de apelos de Deus.
O José que está dentro de cada um de nós há de escolher, para ser feliz, a missão de guardião ou guardiã. Faz bem e realiza a existência de uma pessoa quando esta assume responsabilidades, olhando ao redor, para descobrir o bem a ser feito. O guardião toma iniciativa para praticar o bem, começa em si mesmo a mudança do mundo e não deixa qualquer pessoa ou situação sem a marca de sua presença. A sujeira da rua, o trânsito, as plantas e, mais ainda, as pessoas, são de nossa responsabilidade. Todas as oportunidades sejam aproveitadas para fazer o bem e construir um mundo melhor.
São José guardou a Sagrada Família. Uma bela proposta para o ano novo, olhando para seus exemplos e contando com sua intercessão, é trabalhar por valores que alguns consideram tradicionais no sentido negativo. Recordo-me de uma belíssima canção do Padre Zezinho: "Agora falam do desquite e do divórcio, o amor virou consórcio,
compromisso de ninguém. E há tantos filhos que bem mais do que um palácio gostariam de um abraço e do carinho entre seus pais. Se os pais se amassem, o divórcio não viria, chamam a isso de utopia, eu a isso chamo paz". Volto ao Papa Francisco: "É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais".  Faço um apelo a valores tradicionais, no sentido bem positivo e provocante. Trata-se de uma campanha pela família e pelo matrimônio, justamente no ano em que acontecerá um Sínodo Extraordinário dos Bispos sobre a Família e a Nova Evangelização. Redescobrir na família os valores da fidelidade, da fecundidade e da intimidade, tudo fecundado por uma vida de oração e comunhão com a Igreja.
Nossa vida é tecida por relacionamentos com as outras pessoas. Quanta gente nova entrou com tudo em nosso coração no ano que termina! Com São José aprendamos a "viver com sinceridade as amizades, que são um guardar-se mutuamente na intimidade, no respeito e no bem". No ano que vai começar, cultivar o trato de pessoa por pessoa, aprofundar as amizades verdadeiras, alegrar-se com elas. Mais dos que as listas existentes em nos aparelhos que constituem comunidades virtuais, trazer estes nomes para a realidade concreta, visitar, ajudar, ouvir, manifestar ternura e misericórdia. Se cada pessoa for ao encontro, pelo menos uma vez no ano, de cada um de seus contatos de lista, muito teremos feito para um mundo mais fraterno e justo. Haverá mais gente feliz!
Como bom programa do tempo novo que é dado por Deus, "cada qual veja bem como está construindo. De fato, ninguém pode colocar outro alicerce diferente do que já está colocado: Jesus Cristo. Se então alguém edificar sobre esse alicerce com ouro, prata, pedras preciosas ou com madeira, feno, palha, a obra de cada um acabará sendo conhecida: o Dia a manifestará, pois ele se revela pelo fogo, e o fogo mostrará a qualidade da obra de cada um. Aquele cuja construção resistir ganhará o prêmio; aquele cuja obra for destruída perderá o prêmio – mas ele mesmo será salvo, como que através do fogo (1 Cor 3, 10-13).
alt
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém do Pará
Assessor Eclesiástico da RCCBRASIL

Rede de intercessão: Amor fraterno, vínculo de unidade

A RCC do Brasil inicia o ano de 2014 com o propósito de aprofundar a virtude da unidade entre os seus membros. Este propósito é um direcionamento para todos os membros da RCC do Brasil onde o Senhor nos chama a construir a unidade em todas as realidades do nosso Movimento. Esse direcionamento nasceu a partir do discernimento do Conselho Nacional sobre a orientação de São Paulo à comunidade de Éfeso, quando diz: “Sede solícitos em conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz” (Ef 4,3).
 
Para nós que servimos no Ministério de Intercessão este tema é muito propício, pois o Plano de Ação para o nosso Ministério neste ano orienta justamente a aprofundarmos a dimensão do amor fraterno entre os intercessores. E não há outro meio melhor para aprofundar o amor fraterno do que colocar em prática a virtude da unidade. Desta forma, precisamos encontrar meios bem concretos para que a unidade seja uma realidade no nosso dia-a-dia.  Um destes meios é exercemos o nosso ministério com a visão da ministerialidade orgânica, ou seja, exercer a intercessão na RCC com a consciência de que fazemos parte de um organismo onde cada Ministério é um órgão vital para o nosso Movimento e, por isso, devemos servir em perfeita harmonia com os demais Ministérios. 
 
Sabemos, no entanto, que a unidade é um dom de Deus e que a única maneira de vivenciá-la é nos decidindo em dar passos bem concretos em sua direção. Por isso queremos incentivá-los a orar ao Espírito Santo para pedir que Ele nos ajude a colocar em prática em nossos grupos o Plano de Ação do Ministério de Intercessão para este ano de 2014. Assim, encontraremos meios para aprofundar a unidade e consequentemente o amor fraterno, não somente entre os intercessores, mas também entre os irmãos dos demais Ministérios no nosso Grupo de Oração. Quem ama vive a dimensão do perdão, suporta, compreende e vive em perfeita comunhão com os outros. 
 
O cultivo do amor fraterno entre nós deve garantir a nossa sobrevivência no Senhor. Desta forma devemos zelar por nossa unidade no amor e nisto o grupo de intercessores é canteiro seguro de desenvolvimento de vida de comunhão. Neste sentido, São Pedro em sua primeira carta faz a seguinte recomendação: “Finalmente, tende todos um só coração e uma só alma, sentimentos de amor fraterno, de misericórdia, de humildade. Não pagueis mal com mal, nem injúria com injúria. Ao contrário, abençoai, pois para isto fostes chamados, para que sejais herdeiros da bênção”. (IPe 3,8-9)
 
É possível perceber que a unidade, o amor e o companheirismo são os elementos que adicionados à obediência aos princípios estabelecidos pela Palavra de Deus, podem nos dar a paz e a bênção que esperamos, mesmo que tudo ao nosso redor esteja ruindo, seremos como uma árvore que não sai do lugar, mesmo que pela sua força o vento a balance por um tempo, mas ao encerrar a ventania estaremos firmes e de pé. A unidade no amor é capaz de nos unir a nossos companheiros de jornada, mesmo que sejamos diferentes, e somos diferentes, devemos aceitar esta realidade para melhor conviver. 
 
Quando começarmos a entender isso e colocarmos em prática, tudo será melhor, os caminhos serão alargados, e poderemos cumprir com mais êxito a missão que nos foi confiada pelo próprio Senhor. Viver a unidade no amor é uma poderosa arma para que a nossa intercessão alcance a eficácia de atrair pessoas para Cristo.
 
Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão
INTENÇÕES PARA ESTE MÊS
 
1. Pelo Encontro Nacional de Formação da RCC (ENF) que acontecerá de 23 a 26 de janeiro de 2014 em Aparecida/SP.
 
2. Pela unidade na RCCBRASIL.
 
3. Pela Reunião de Oração do Grupo de Oração (pelo pregador, dirigente, músicos e demais servos e pelas pessoas que participam da Reunião de Oração).
 
4. Pelos Ministérios da RCC no Grupo de Oração, na sua Diocese, no Estado e no Brasil.
 
5. Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesano, estadual e nacional da RCC.
 
6. Pelos projetos da RCC na Diocese, no Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
 
7. Pelos eventos de evangelização da RCC no Grupo de Oração, na Diocese, no Estado e no Brasil.
 
8. Pela Reunião dos Conselhos Diocesano, Estadual e Nacional que acontecerão neste ano.
 
9. Pelas coordenações do Grupo de Oração, da RCC na Diocese, no Estado e no Brasil (Coordenadora Nacional: Katia Roldi Zavaris e sua família).
 
10. Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pelo seu Bispo diocesano, pelos Sacerdotes, pelos Diáconos, pelos Religiosos e Religiosas e pelos Seminaristas.
 
11. Pelas casas de missão e missionários da RCCBRASIL.
 
12. Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores.
 
13. Para que todos os membros da RCC do Brasil se abram para à moção da Reconstruçã