quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Rede Intercessão Setembro 2016

O sofrimento entrou no mundo pelo pecado. A consequência do pecado de nossos primeiros pais, Adão e Eva, foi sua expulsão do Paraíso terrestre, a condenação à morte e o fechamento do Céu para o gênero humano. Deus, porém, que é Pai de misericórdia, apiedou-se da humanidade e determinou que Seu Filho muito amado se fizesse homem, pagasse por nós o débito do pecado — que, por ser infinito, não estávamos em condições de saldar — e nos reabrisse o Céu. Tal foi a obra da Redenção consumada pelo sofrimento de Nosso Senhor Jesus Cristo no alto da Cruz. O essencial, portanto, foi cumprido pelo Divino Salvador.
Entretanto, Deus estabeleceu que o fruto da Redenção se aplicasse a cada um de nós pela nossa participação pessoal no Sacrifício redentor de Cristo. E essa participação se dá pela aceitação amorosa e resignada dos sofrimentos que Deus nos permite nesta vida. É a doutrina ensinada por São Paulo, segundo a qual devemos completar em nossa carne o que falta à Paixão de Cristo (cf. Col 1,24).
No entanto, sabemos que Deus não é – nem pode ser – o autor de algum mal; mas Ele permite que as criaturas, limitadas como são, cometam males físicos e morais; Ele não quer “policiar” o mundo artificialmente, mas se encarrega de tirar dos males, produzidos pelas criaturas, bens ainda maiores. Isto em vários casos é evidente, pois se verifica que, para muitas pessoas, o sofrimento é uma escola que converte e transfigura.
Até mesmo os menores sofrimentos da nossa vida, se forem oferecidos a Deus, podem se transformar em grandes bênçãos. Por exemplo, quando temos uma dor de cabeça, quando não estamos bem fisicamente, quando alguém nos acusa injustamente, quando nos insultam, quando somos mal compreendidos, criticados, quando não somos apreciados, enfim, todas estas e outras situações de sofrimento podem ser ofertadas ao Senhor como intercessão.
Certamente não encontraremos entre os intercessores, alguém que nunca teve ou nunca terá algum tipo de sofrimento na vida. Talvez a intensidade do sofrimento varie de pessoa para pessoa, algumas sofrem mais e outras sofrem menos, mas o fato é que todos nós temos algum tipo de sofrimento que pode ser ofertado ao Senhor na nossa intercessão.
São muitas graças que podemos receber através dos sofrimentos se os aceitamos e os oferecemos ao Senhor, mas infelizmente, na maioria das vezes reclamamos e até mesmo culpamos os outros. Sofremos sozinhos e não os ofertamos ao Senhor e, por isso, deixamos de receber as graças neles contidas. Com este tipo de comportamento, as graças que poderíamos ter recebido quando passamos por sofrimentos são desperdiçadas. Mas quando somos capazes de oferta-los a Deus, eles se tornam bênçãos em nossa vida e na vida daqueles por quem intercedemos.
Neste contexto podemos aprender muito com a vida dos santos da Igreja. Por exemplo, São Pe. Pio, que mesmo sendo um dos santos mais carismáticos da Igreja, passou por um longo tempo de sofrimentos. Ele possuía muitos carismas do Espírito Santo, tinha até mesmo um dom muito raro, o da bilocação, ou seja, a capacidade de estar em dois lugares ao mesmo tempo. Quando ele celebrava a Missa, a igreja ficava cheia de um suave perfume e as pessoas vinham em grande número para participar das suas celebrações. Devido a isso, alguns membros da sua comunidade começaram a sentir ciúmes e a fazer muitas acusações falsas contra ele, sendo-lhe impostas por seus superiores muitas restrições contra o seu ministério. Por três anos ele foi proibido de celebrar Missas em público, obrigando-se a celebrar sozinho em sua pequena cela. Durante trinta e três anos sempre houve alguma espécie de restrição sobre o seu ministério, mas ele sempre aceitou estes sofrimentos e nunca se rebelou contra os seus superiores.
Às vezes isso também acontece conosco, quando somos impedidos de fazer o que gostaríamos ou quando não aceitam uma sugestão ou mesmo uma moção vinda da intercessão. São nestes momentos também que precisamos aprender com o exemplo dos santos a submeter e a entregar os sofrimentos para o Senhor. Porque Pe. Pio se submeteu, ele hoje é um santo! O que teria acontecido se Pe. Pio tivesse reclamado dos seus sofrimentos e se rebelado contra seus superiores?
Talvez quem lhe causou alguma contrariedade esteja errado, mas quando você se submete e oferece ao Senhor este sofrimento, ele se transformará em uma fonte de bênção para todos. Talvez a causa do seu sofrimento seja uma doença física em você ou em alguém da sua família, talvez seja por causa de um filho ou de uma filha rebelde.... Não importa! Não se revolte e não perca a fé.  Aprenda a oferecer estes sofrimentos a Deus em favor daqueles por quem você intercede.
Transformar o sofrimento em oração é uma grande bênção! Entregar-se ao Pai através da dor e da angústia e muitas vezes do desespero, é também uma grande bênção! Deus surge então como refúgio, salvação, como Pai, como Mãe, que nos envolve com a Sua Presença e nos salva. Fazer do sofrimento uma oração de intercessão é uma bênção ainda maior! É no meio das nossas provações, tentações, sofrimentos físicos ou morais que há de elevar-se uma intensa súplica ao Espírito Santo em favor de todas as pessoas pelas quais intercedemos.
Uma só mulher humilde que oferece, na sua cama de hospital, seus sofrimentos a Deus, faz mais pelo bem do mundo do que muitos dos que o governam.
Deus te abençoe!

Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão

INTENÇÕES PARA ESTE MÊS
1.    Para que cesse a violência no Brasil e no mundo.
2.    Pela Assembleia Eletiva da Presidência do Conselho Nacional da RCC do Brasil que acontecerá em Brasília nos dias 21 a 25/09/2016.
3.    Pela erradicação dos vírus causadores da Dengue, Zika e Chikungunya .
4.    Pela situação política, econômica e moral em nosso País.
5.    Pela Reunião de Oração do Grupo de Oração (pelo pregador, dirigente, músicos e demais servos e pelas pessoas que participam da Reunião de Oração).
6.    Pelos Grupos de Oração na Diocese, no Estado e no Brasil.
7.    Pelos Ministérios da RCC no Grupo de Oração, na Diocese, no Estado e no Brasil.
8.    Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesano, estadual e nacional da RCC.
9.    Pelos projetos da RCC na Diocese, no Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
10.  Pelos eventos de evangelização da RCC no Grupo de Oração, na Diocese, no Estado e no Brasil.
11.  Pela Reunião dos Conselhos Diocesano, Estadual e Nacional neste ano.
12.  Pela missão de GilbertoGomes Barbosa a frente da presidência internacional da Fraternidade Católica - FRATER. (A FRATER é o órgão de serviço criado com a missão de atender as Novas Comunidades Carismáticas Católicas de Vida e Aliança. Fundada pelo Pontifício Conselho para os Leigos em 1990, seu objetivo principal é promover a comunhão, partilha e ajuda mútua entre seus membros).
13.  Pelas coordenações do Grupo de Oração, da RCC na Diocese, no Estado e no Brasil (Coordenadora Nacional: Katia Roldi Zavaris e sua família).
14.  Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pelo Bispo diocesano, pelos Sacerdotes, Diáconos, Religiosos e Religiosas e pelos Seminaristas.
15.  Pelas casas de missão da RCCBRASIL e pelos missionários e missionárias.
16.  Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores.
17.  Para que todos os membros da RCC do Brasil busquem a unidade e se abram para a moção da Reconstrução.

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