quarta-feira, 4 de maio de 2016

Rede Nacional de Intercessão MAIO 2016

Rede Nacional de Intercessão: tentações que nos impedem de orar


Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (Mt 26.41).
A tentação é a instigação que induz o desejo de algo. Pode tratar-se de uma pessoa, uma coisa, uma circunstância ou outro tipo de estímulo. A tentação está associada à sedução e à provocação.
No âmbito religioso, a tentação é a incitação a pecar por parte do Diabo. O Diabo pode provocar o ser humano levando-o a fazer ou a deixar de fazer algo, aproveitando-se da fraqueza intrínseca do homem para o afastar de Deus.
O ser humano vive uma luta constante contra as tentações que o tentam enveredar pelo caminho mais fácil, mas afastado dos mandatos divinos. Um exemplo bíblico está na tentação que o Demônio coloca no caminho de Jesus e Judas: enquanto Jesus não acede a desobedecer, Judas acaba por trair o seu mestre.
Quando se fala em tentação deve ficar bem claro que só é tentado quem tem compromisso a não fazer algo por alguma razão. No nosso caso, somos tentados a pecar e nos esforçamos para não fazê-lo, pois sabemos que o pecado é rebelião contra o nosso Deus e certamente seremos separados de sua comunhão se nos entregarmos a ele deliberadamente (cf. Is. 59, 1-2).
A tentação pode ser proveniente tanto de nós mesmos (cf. Tg. 1,13-15) como do Diabo (cf. Lc. 22,31) e não sobrevém a nós acima do que possamos suportar (cf. 1Cor. 10,13), neste versículo vemos também que Deus não nos pode tentar, porém Ele pode permitir tal coisa, mas ao mesmo tempo nos dá as condições para não sucumbir, pois Ele conhece nossa estrutura e lembra que somos pó (cf. Sl. 103,14).
Quem se propõe a orar é constantemente tentado a adiar, atenuar, tornar rotina ou até mesmo suprimir sua oração. O diabo costuma sussurrar ao ouvido de quem quer orar: “Não, agora você tem muitas coisas para fazer, deixe isso para depois” (um depois que nunca chega). Ou se, por exemplo, a pessoa se propôs a orar meia hora, sente-se tentada a abandonar a oraçãodepois de dez minutos, achando que já orou suficientemente, mais do que muitas outras pessoas.
Também surgem tentações sob a forma de distrações, de recordação do que se deixou pendente, a pessoa pode ser chamada, interrompida, o telefone pode tocar… Muitas coisas podem interromper a oração.
Cuidado: são tentações. Mas o que fazer nestes casos? Santo Inácio de Loyola aconselhava fazer o contrário do que a tentaçãosugere. Por exemplo, se você decidiu orar meia hora, mas, depois de 15 minutos, já se vê tentado a terminar, proponha-se a orar não somente a meia hora, e sim 15 minutos a mais. Ao agir assim, você conseguirá superar a tentaçãode recortar a oraçãoe o tentador provavelmente não voltará a lhe apresentar este tipo de proposta.
Deve-se admitir que essas tentações são poderosas. Mas há meios para resistir, além das orações que já conhecemos, podemos ainda seguir estes passos:

·         Primeiro identifique a tentação mais difícil de resistir.
·         Pergunte-se: ‘Quando é mais provável que essa tentação ocorra?
·         Na escola?  Quando estou sozinho(a)? No trabalho? Outras ocasiões?
·         Agora que você identificou a tentação e determinou quando é mais provável que ela ocorra, você estápronto para agir. Sua prioridade é descobrir como diminuir ou eliminar a possibilidade de se deparar com essa tentação. Quando Jesus estava “sendo tentado por Satanás”, ele rejeitou a tentação imediatamente. (cf. Mc. 1,13). Por quê? Porque Ele já sabia qual era sua posição quanto aos assuntos levantados ali. Jesus já havia decidido obedecer a seu Pai em todas as ocasiões. (cf. Jo. 8,28-29).
·         Lembre-se de que, ao ceder a uma tentação, você se torna escravo dos seus próprios desejos. (cf. Tt. 3,3). Por que permitir que eles o controlem? Seja maduro e controle seus desejos, em vez de permitir que eles controlem você. (cf. Cl. 3,5).E sempre ore para que não continue a fazer isso. (cf. Mt. 6,13).

Vencemos as tentações através da participação nos Sacramentos, adoração e participação de encontros de espiritualidade. Assim orientamos aos intercessores e intercessoras a participarem ativamente dos Sacramentos da Comunhão e da Penitência, bem como participar do XXXII Congresso Nacional da RCCBRASIL nos dias 07 a 10 de julho de 2016 em Aparecida/SP como forma de fortalecer a sua espiritualidade. 
Que o Senhor nos envie o Seu Espírito para adquirirmos sabedoria e fortaleza para vencermos as tentações.
Deus nos abençoe!

Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão

INTENÇÕES PARA ESTE MÊS
1.    Para que cesse a violência no Brasil e no mundo.
2.    Pela erradicação dos vírus causadores da Dengue, Zika e Chikungunya .
3.    Pela situação política, econômica e moral em nosso País.
4.    Pelo XXXII Congresso Nacional da RCCBRASIL nos dias 07 a 10/07/16 em Aparecida/SP.
5.    Pela Reunião de Oração do Grupo de Oração (pelo pregador, dirigente, músicos e demais servos e pelas pessoas que participam da Reunião de Oração).
6.    Pelos Grupos de Oração na Diocese, no Estado e no Brasil.
7.    Pelos Ministérios da RCC no Grupo de Oração, na Diocese, no Estado e no Brasil.
8.    Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesano, estadual e nacional da RCC.
9.    Pelos projetos da RCC na Diocese, no Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
10.  Pelos eventos de evangelização da RCC no Grupo de Oração, na Diocese, no Estado e no Brasil.
11.  Pela Reunião dos Conselhos Diocesano, Estadual e Nacional neste ano.
12.  Pelas coordenações do Grupo de Oração, da RCC na Diocese, no Estado e no Brasil (Coordenadora Nacional: Katia Roldi Zavaris e sua família).
13.  Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pelo Bispo diocesano, pelos Sacerdotes, Diáconos, Religiosos e Religiosas e pelos Seminaristas.
14.  Pelas casas de missão da RCCBRASIL e pelos missionários e missionárias.
15.  Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores.
16.  Para que todos os membros da RCC do Brasil busquem a unidade e se abram para a moção da Reconstrução.

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